Que sonho!
Um "indicativo do presente"...
Eu brinco; tu brincas; ele brinca; nós brincamos; vós brincais e todo mundo vive feliz!
Brincar é um ato de amor acompanhado de muita espontaneidade e leveza.
Seria um "Pretérito imperfeito"?
Se eu brincasse; se tu brincasses; se ele brincasse; se todos nós brincássemos e, se vós brincásseis, poderíamos nos conectar a todo tempo com nossas verdades.
Para ser feliz é preciso viver a plenitude das ações que você se permite.
O ato de brincar pode iniciar na sua imaginação, criando seus roteiros e personagens que por vezes se materializam e por outras são apenas imaginados.
Imaginar faz parte do brincar. Na imaginação, nos permitimos ser e não ser; estar e não estar; permancecer ou ir embora e tudo bem!
Brincar nos traz alegria e, é uma ação muito séria, devendo a todo instante ser respeitada.
Quando somos crianças, nossos sentidos são ampliados pelo ato de brincar.
Nos permitimos experimentar o mundo através de brincadeiras que aprendemos ou que, em nossos mundos, criamos.
A vida torna-se colorida e cheia de sabor ao nos permitirmos imaginar e nos conectarmos com nossos sonhos e com tudo o que está a nossa volta.
Uma das sutilezas mais verdadeiras do brincar, está no observar a vida e os comportamentos das pessoas que nos cercam.
A criança, ao perceber sua realidade, concretiza nas brincadeiras tudo aquilo que é cotidiano em sua vida e repleto de significados.
Sentimentos de alegria, de angústia, de raiva e até mesmo de violência, são demonstrados em suas brincadeiras.
A proteção e segurança que a criança tem, ou não, por parte de quem é seu tutor, vem a tona a todo momento.
Devemos levar muito a sério as brincadeiras das nossas crianças.
Brincando, elas experimentam suas potências de vida e crescem aceitando ou recriando os exemplos que recebem em casa.
Devemos brincar com nossas crianças e com nossos adolescentes.
Existem tantas possibilidades que podemos abordar no ato de educarmos nossos filhos, que uma delas, em que podemos obter magníficos resultados, está no ato de brincar.
Gosto de promover brincadeiras ao ar livre ou na piscina do clube com meus filhos, porque assim, resolvemos nossos conflitos de forma lúdica e pautada na amorosidade.
Brincar é também dialogar com o corpo.
Se brincássemos mais com nossas crianças e adolescentes, com certeza estaríamos mais em sintonia com seus anseios e angústias.
É importante vivenciarmos cada faze das nossas vidas trazendo a leveza das brincadeiras como ação reconstrutora de afetos.
Bem sabemos que muitos dirão que não têm mais tempo para brincar, mas o momento que você tiver para estar com seus filhos, brinque de verdade, promova o exercício da escuta e percepção corporal, que não apenas seus filhos sentir-se-ão amados, mas você, como Pai e/ou Mãe, perceberá a riqueza que acompanha o ato de brincar como forma de se conhecer, criar elos de afetos e experimentar possibilidades na vida.
Brinque! Mas lembre-se sempre: brincar é de verdade e, é um ato de amor em que crianças, jovens e adultos precisam se permitir e vivenciar!!!
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